Bandas Nacionais Que Nunca Vão Tocar De Novo, E Sentiremos Saudades

Durante a nossa infância e adolescência sempre acabamos nos tornando fãs de alguma banda e não é nada fácil quando eles decidem interromper os trabalhos, seja por alguma tragédia ou pela saída de um integrante. Em alguns casos, seus integrantes até fazem as pazes e um retorno é ensaiado, mas infelizmente, na maioria das vezes tudo acaba novamente, para nossa tristeza.

Acompanhe a seguir a seleção que fizemos de algumas bandas de diversos estilos e públicos, mas que em comum deixaram uma marca no coração dos fãs e ainda são lembradas com muito carinho, mesmo depois de décadas. Confira!

Mutantes

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Como não começar pelos Mutantes? Do samba ao rock psicodélico passando pela Tropicália, os Mutantes construíram um legado importantíssimo no rock nacional e abriram as portas para diversas bandas que se seguiram. Desentendimentos entre os integrantes encurtaram a trajetória do grupo, responsável pelos sucessos Panis et Circenses, Ando Meio Desligado e Não Vá se Perder Por Aí, entre outros.

A Banda foi formada em 1966 por Arnaldo Batista, Rita Lee e Sérgio Dias e até tentou voltar em 2006 só que sem Rita Lee nos vocais, durou apenas um ano antes que Arnaldo resolvesse abandonar o projeto.

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Los Hermanos

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A banda Los Hermanos são amados e odiados com a mesma intensidade, mas a força do público da banda carioca é tão grande que a última reunião deles, para uma série de shows em 2011, teve todos os ingressos esgotados em questão de horas. Como seus integrantes Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Rodrigo Barba e Bruno Medina nunca decretaram o fim oficial, ainda é possível ter esperança na volta da banda.

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A banda carioca foi formada em 1997, mas estourou em 1999 com o sucesso Ana Júlia. Em 2007 a banda entrou em “recesso” por tempo indeterminado alegando que dariam início a alguns projetos pessoais.

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Legião Urbana

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Uma horda de fãs apaixonados não deixa o legado da banda ser esquecido, e os temas políticos cantados por Renato Russo ainda são discutidos, prova máxima de que o povo ainda não aprendeu a votar. O ícone do rock nacional versou sobre o descontentamento político, o desmatamento e os relacionamentos possíveis, em álbuns que venderam milhões de unidades e expandiram a importância da banda de Brasília.

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A última apresentação da Legião Urbana aconteceu em janeiro de 1995 e com a morte do vocalista em 1996, por complicações de saúde causada pela AIDS, a banda encerrou as atividades.

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Sandy & Júnior

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Digam o que disserem, mas Sandy e Júnior foi uma das duplas mais queridas do Brasil até que resolveu se separar em 2007. Após um anúncio feito por vídeo, Sandy e Junior Lima contaram que, depois de 17 anos juntos, eles dariam fim a essa parceria. O último álbum deles foi lançado no mesmo ano e foi uma bela despedida.

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Eles cresceram junto com seus fãs, e passaram de duas crianças fofas para astros teen. Dig-Dig-Joy, de 1996, já caracterizou o pop adolescente que marcaria uma geração e os trabalhos seguintes fixaram o nome dos filhos do cantor sertanejo Xororó no mercado musical.

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Claudinho e Buchecha

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OK, não é exatamente uma banda, mas a dupla começou a trajetória de sucesso nos anos 90 e marcou o início da propagação do funk. O sucesso foi interrompido com a morte prematura de Claudinho em 2002, aos 26 anos. Desde então, o parceiro musical continua defendendo o gênero, mas segue numa vertente mais pop.

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A dupla, formada pelos cantores Cláudio Rodrigues de Mattos (Claudinho), e Claucirlei Jovêncio de Sousa (Buchecha), foi premiada pela ABPD com dois Disco de Platina Triplo pelos álbuns Claudinho & Buchecha e A Forma, e também com disco de Platina Duplo pelo álbum Só Love, lançado em 1998.

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Rouge

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Aline Wirley, Fantine Tho, Karin Hils, Lissah Martins e Luciana Andrade bombavam nas rádios em 2002 com a canção Ragatanga. A girlband nasceu no programa Popstar, exibido no SBT, onde puderam mostrar para o Brasil todo seu talento.

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Em 2004, Luciana resolveu dar adeus ao grupo por motivos pessoais e no fim de 2005 as outras quatro integrantes anunciaram que a banda ia acabar, pois a Sony Music, gravadora das meninas na época, não quis renovar o contrato e, por isso, não tinha como elas seguirem juntas. Foram quatro álbuns de estúdio e milhões de cópias vendidas.

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Mamonas Assassinas

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Quem não curtiu e cantou algum dos sucessos da banda? Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli se reuniram e, em 1990, lançaram a banda Utopia. Entre altos e baixos, decidiram mudar o nome para Mamonas Assassinas e, em 1995, lançaram o primeiro e único álbum do grupo que vendeu mais de 3 milhões de cópias.

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Conhecidos por suas letras sempre muito divertidas e com influências de rock, pop, sertanejo e outros ritmos eles nos deixaram em março de 1996, após sofrerem um acidente aéreo em São Paulo numa das maiores tragédias do meio musical brasileiro.

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Dominó

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O grupo Dominó também fez sucesso aqui no Brasil em meados dos anos 1980 e 1990 e contava inclusive com Rodrigo Faro como integrante. Essa boyband foi criada pela produtora do apresentador Gugu Liberato e, entre idas e vindas, durou até 2008.

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O ponto alto do grupo foi em 1987 quando eles já tinham um EP e dois discos lançados, já haviam ganhado um programa especial de TV e estavam prestes a lançar um álbum em espanhol. Tudo ia muito bem até Nill, um dos integrantes, deixar a banda. Eles continuaram com os trabalhos durante mais alguns anos, mas o grupo já não atingia um grande público.

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Metrô

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A banda que viria a se tornar o Metrô foi fundada em 1978, inicialmente com o nome A Gota Suspensa, da qual participaram vários músicos e cantores. O núcleo que mais tarde viraria Metrô era composto por cinco colegas franco-brasileiros que estudavam juntos no Liceu Pasteur: a atriz e modelo Virginie Boutaud (vocais), Alec Haiat (guitarra), Yann Laouenan (teclados), Xavier Leblanc (baixo) e Dany Roland (bateria). O álbum A Gota Suspensa não foi um sucesso comercial, porém foi muito bem-recebido pela crítica, adquirindo status cult.

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Em 1984, A Gota Suspensa trocou seu nome para Metrô. Seu primeiro disco foi o bem-sucedido single Beat Acelerado.

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Exaltasamba

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Com nomes de respeito no pagode, o Exaltasamba teve Chrigor, Thiaguinho e Péricles. A época de ouro da banda foi nos anos 2000, quando os hits Tá Vendo Aquela Lua e A Gente Faz a Festa foram para as paradas. Após a saída de alguns membros fundamentais, o grupo voltou ano passado apenas como Exalta e com nova formação.

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O grupo ganhou vários prêmios entre eles o prêmio Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode pelo álbum 25 Anos. Os fãs do Exaltasamba são chamados de "exaltamaníacos". O grupo encerrou suas atividades no dia 26 de fevereiro de 2012. Até que tentaram voltar com nova formação, mas os antigos integrantes os processaram por usar o nome Exaltasamba.

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Herva Doce

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A banda foi formada em 1982, quando Marcelo Sussekind e Renato Ladeira gravaram uma fita demo com quatro canções. Como Volta Meu Bem estava sendo bem executada nas rádios, foram chamados pela EMI-Odeon para serem contratados. Em novembro de 1982 lançaram seu album de estreia com a canção Erva Venenosa, que fez muito sucesso.

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Em 18 de junho de 1983, a banda abriu o show da banda Kiss no estádio do Maracanã, se apresentando para um público de mais de 200 mil pessoas. O primeiro LP pela RCA, lançado em 1985, trazia a faixa-título Amante Profissional, que foi um grande sucesso. No ano seguinte, lançaram o último álbum de estúdio, Desastre Mental.

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Twister

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A banda Twister foi formada em 1999 e inicialmente era composta por Sander Mecca (guitarra) e vocais, Leo Richter (baixo) e vocais, Luciano Lucca (teclado) e vocais, Gilson Campos (bateria) e Alex Bandera (guitarra) e vocais. Todos eles já trabalhavam com música e estouraram nas rádios com a canção 40 graus que alcançou o primeiro lugar das paradas de sucesso e o álbum vendeu 250 mil cópias.

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Eles continuaram juntos até 2003 e até tentaram marcar um reencontro em 2013, 10 anos depois, mas devido a agenda dos integrantes o show de despedida acabou não acontecendo.

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Matanza

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Divulgação/Matanza
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Idealizado no ano de 1996 por Jimmy e Donida, completavam essa formação embrionária o baterista Nervoso e o baixista Diba, registrada na demo de 1998 Terror em Dashville. Em 1999, uma nova gravação atrairia a atenção do produtor Rafael Ramos, e levaria o Matanza à assinar com a hoje extinta Abril Music para o lançamento de seu primeiro CD.

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Em maio de 2018, a banda anunciou que encerraria suas atividades em outubro do mesmo ano devido a "questões pessoais que precisam ser atendidas, possibilidades profissionais que precisam ser contempladas e necessidades artísticas que levam à caminhos distintos".

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Kid Abelha

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O Kid Abelha fez bastante sucesso no Brasil na década de 80. O grupo foi originalmente formado por Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato, chamava-se Kid Abelha e os Abóboras Selvagens e já vendeu mais de 9 milhões de discos pelo país!

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Em um show de Léo Jaime no Rio de Janeiro, o cantor chamou a banda para cantar o sucesso A Fórmula do Amor. Entretanto, esqueceu de chamar Leoni. Devido a isso, houve desentendimentos entre Leoni e Paula Toller e seus respectivos namorados, Fabiana Kherlakian e Herbert Vianna da banda Os Paralamas do Sucesso.

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Engenheiros do Hawaii

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O Engenheiros do Hawaii marcou o rock nacional dos anos 80. Suas músicas ganharam bastante popularidade por trazerem críticas sociais em suas letras. Formada em 1983 na cidade de Porto Alegre por Humberto Gessinger (vocal e baixo), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria), alcançou grande popularidade com suas canções líricas e críticas.

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Antes de chegarem à sua formação final, a banda passou por algumas mudanças, sendo Gessinger o último integrante da formação original a permanecer na banda até a "pausa" ocorrida em 2008, por motivos particulares da banda.

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Charlie Brown Jr.

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Contabilizando mais de 10 álbuns gravados ao longo de sua história que começou em 1992, a banda Charlie Brown Jr. deixou muita saudade ao encerrar seu ciclo em 2013 em decorrência ao falecimento, devido a uma overdose, do vocalista Chorão.

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A banda uniu o universo do skate ao universo da música com uma proposta de som mais hardcore com uma pegada descontraída e jovem. Definitivamente, as suas músicas marcaram toda uma geração. Foram dez álbuns de estúdio, centenas de shows e uma carreira de sucesso ao longo dos mais de 20 anos de banda. O Charlie Brown Jr. tinha como figura central o vocalista Chorão, também principal compositor do grupo formado em Santos.

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Casa das Máquinas

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A banda começou quando José Aroldo Binda e Luiz Franco Thomaz (Netinho), dois ex-integrantes da banda Os Incríveis, juntaram-se a Carlos Roberto Piazzoli conhecido como "Pisca" , Carlos Geraldo Carge e Pique. Em 1974 entraram em estúdio e gravaram seu primeiro LP, intitulado Casa das Máquinas.

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A banda conseguiu uma apresentação na TV Tupi, que não foi ao ar por causa da censura. Em setembro de 1977, durante uma visita à TV Record, em São Paulo, ocorreu um incidente no qual um dos integrantes se envolveu em uma briga com um operador de câmera daquela emissora, que viria a morrer alguns dias depois, resultando em um processo contra a banda o que acabou levando ao seu final sete meses depois.

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Rádio Táxi

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Essa banda de pop rock criada no início da década de 1980 foi formada por ex-integrantes da banda Tutti Frutti, banda de apoio da cantora Rita Lee, e dos Secos & Molhados: Wander Taffo, Lee Marcucci, Gel Fernandes e Willie de Oliveira. Um dos maiores sucessos da banda foi a música Eva, posteriormente regravada pela Banda Eva, da qual fazia parte a cantora Ivete Sangalo, na década de 1990.

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Em 2019, o grupo se juntou com o Placa Luminosa para fazer uma turnê nostálgica pelo Brasil, que começou em São Paulo, no dia 3 de outubro, no Teatro Liberdade, mas não sabemos se o retorno será definitivo.

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Blitz

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No início de 1981 Evandro Mesquita e Lobão foram convidados por Mauro Taubman, dono da grife Company, para tocarem no Caribe, bar que o empresário estava inaugurando. Embora na época tocassem apenas por passatempo, os dois aceitaram. Buscando profissionalizar-se, buscaram músicos para juntar-se a eles.

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Em 15 de janeiro de 1982 a banda sobe no palco do Circo Voador tocando pela primeira vez sob o nome de Blitz e, em 20 de julho, é lançado o primeiro single, Você Não Soube Me Amar. Em três meses o compacto com apenas essa faixa vendeu 100 mil cópias. Na sequência foi lançado o primeiro álbum, As Aventuras da Blitz, que vendeu 300 mil cópias.