A Mulher Mais Famosa Do Ano Em Que Você Nasceu
Você já parou para pensar quem era a mulher mais famosa no ano em que você nasceu? Aquela figura que dominava as manchetes, as telas e as conversas à mesa de jantar? É fascinante como o mundo da fama e da influência pode mudar de ano para ano, e como cada período tem sua própria ícone.
Neste artigo, vamos explorar quem foi a mulher mais famosa no ano de nascimento de cada um de nós e como ela deixou sua marca na história e na cultura pop.
1966 - Helô Pinheiro
Helô Pinheiro ganhou reconhecimento nacional e tornou-se uma sensação midiática nos anos 1960 por ser a musa inspiradora de Tom Jobim e Vinicius de Moraes na composição da icônica música "Garota de Ipanema", a qual foi fundamental na projeção internacional da bossa nova, legado que perdura até os dias atuais.
Em 1964, após ter sido revelada sua identidade como inspiração por trás da "Garota de Ipanema", Helô passou a viajar por diversos países, desfilando e posando para grifes renomadas. O impacto de sua figura foi tão significativo que ela é considerada uma das 10 mulheres mais influentes na história do Rio de Janeiro.
1967 - Diana Ross
A atriz e cantora Diana Ross alcançou fama internacional como a líder do grupo musical The Supremes durante a década de 1960, tornando-se um dos grandes nomes da época. Após deixar o grupo em 1970, Diana Ross continuou em carreira solo e alcançou sucesso com músicas como "Ain't No Mountain High Enough", "Touch Me in the Morning" e "Upside Down".
Estima-se que as vendas de seus discos e álbuns ultrapassaram a marca de 100 milhões de cópias. Ela também expandiu seus horizontes para o cinema, estrelando filmes como "Lady Sings the Blues" (br: O Ocaso de uma Estrela) e "The Wiz" (br: O Mágico Inesquecível).
1968 - Barbra Streisand
Após se destacar no teatro, Barbra Streisand começou a atuar em filmes nos anos 60. Ela já havia construído sua reputação na Broadway como atriz e cantora, portanto, seu primeiro papel principal em Hollywood - como Fanny Brice em "Funny Girl - Uma Garota Genial" (1968) - apenas ampliou seu apelo.
O filme não foi apenas um sucesso, mas também levou a artista a conquistar seu primeiro Oscar e Globo de Ouro. Até hoje Barbra Streisand segue sendo um dos principais nomes de Hollywood.
1969 - Vera Fischer
A beleza de Vera Fischer sempre atraiu olhares, mas foi após vencer o Miss Brasil em 1969 que seu nome realmente ganhou destaque. Após o concurso, ela deu início à carreira de atriz, participando de pornochanchadas e obtendo sua primeira oportunidade na televisão na novela "Espelho Mágico" (1977).
Ao longo do final da década de 60 e durante os anos 70, Vera Fischer se firmou como um dos maiores símbolos sexuais do Brasil e até hoje segue na mídia.
1970 - Ali MacGraw
Ícone inegável tanto nas passarelas quanto na tela grande, a norte-americana Ali MacGraw conquistou fama internacional ao estrelar o filme "Love Story," de 1970, ao lado de Ryan O'Neal.
Sua atuação neste clássico dos anos 70 lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama. Sem dúvidas, foi o auge de sua carreira como atriz.
1971 - Regina Duarte
Regina Duarte passou a ser considerada a "Namoradinha do Brasil" durante a década de 1970, quando interpretou papéis marcantes em novelas da Rede Globo, como "Selva de Pedra" (1972) e "Minha Doce Namorada" (1971). Sua imagem de jovem atriz talentosa e carismática, combinada com o sucesso de suas personagens românticas na televisão, contribuíram para a popularização desse apelido, que a acompanhou ao longo de sua carreira.
Desde então, se tornou uma das principais atrizes do Brasil. Entre seus principais papeis estão a escultora Simone Marques de "Selva de Pedra", a socióloga Maria Lúcia Fonseca de "Malu Mulher", a extravagante Viúva Porcina de “Roque Santeiro”, a batalhadora Raquel Accioli de “Vale Tudo”, a sucateira Maria do Carmo de “Rainha da Sucata” e as Helenas do autor Manoel Carlos (“História de Amor”, “Por Amor” e “Páginas da Vida”).
1972 - Cher
Cher é uma cantora, atriz e ícone da cultura pop americana, nascida em 20 de maio de 1946, em El Centro, Califórnia. Ela alcançou fama nos anos 60 como parte da dupla Sonny & Cher, junto com seu então marido Sonny Bono, com quem ela co-estrelou e co-produziu uma série de hits musicais. Durante os anos 70, Cher também fez sucesso como apresentadora. Em 1972, "The Sonny & Cher Comedy Hour" era um dos programas mais populares da televisão americana.
Na década seguinte, também fez sucesso nos cinemas por seu papel em filmes como Feitiço da Lua" (1987), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz. Desde então, ela tem se mantido no topo, continuando a encantar o público com sua música, atuação e presença marcante na cultura pop.
1973 - Lauren Hutton
A supermodelo Lauren Hutton não é apenas icônica por seu senso de estilo - ela também foi fundamental para exigir uma remuneração mais justa para as modelos femininas. Especificamente, em 1973, ela foi a primeira top model a exigir um contrato de empresa de cosméticos, garantindo um pagamento significativo de US $ 250.000 por ano da Revlon.
Essa iniciativa foi inédita na época e provocou uma mudança sísmica na indústria da moda, estabelecendo um novo padrão para a valorização do trabalho das modelos. Nos anos 80, alcançou o auge da carreira com seu papel em "O Gigolô Americano".
1976 - Katharine Ross
Katharine Ross ganhou destaque no cinema durante os anos 60 e 70, com papéis memoráveis em filmes como "The Graduate" (em português: "A Primeira Noite de um Homem"). Este filme de 1967 acabou se tornando sua grande chance e lhe rendeu uma indicação ao Oscar e o Globo de Ouro de Nova Estrela do Ano.
Já em meados dos anos 70 voltou a ganhar destaque com o filme "The Stepford Wives" (bra: "Esposas em Conflito").
1975 - Sônia Braga
Sônia Braga iniciou sua carreira artística nos anos 60, atuando tanto no teatro quanto na televisão. No entanto, foi com o filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976), dirigido por Bruno Barreto, que ela conquistou reconhecimento tanto nacional como internacionalmente. Além do sucesso no cinema, Sônia Braga também consolidou sua carreira na televisão com papéis memoráveis em novelas como "Gabriela" (1975), "Saramandaia" (1976) e "Dancin' Days" (1978).
Além disso, ela expandiu sua carreira para o cenário internacional, atuando em filmes estrangeiros como "O Beijo da Mulher Aranha" (1985) e "Luar sobre Parador" (1988). Sônia Braga também brilhou em premiados filmes nacionais como "Aquarius" (2016) e "Bacurau" (2019).
1976 - Farrah Fawcett
Tudo mudou para Farrah Fawcett quando a série "Charlie's Angels" estreou em 1976. A atriz não apenas conquistou reconhecimento instantâneo, mas também se tornou um ícone cultural. Seu penteado característico, o chamado "Farrah Flip", rapidamente se tornou uma sensação da moda, sendo replicado por milhões de mulheres ao redor do mundo.
Além de seu sucesso na televisão, Farrah Fawcett também brilhou nas telonas, estrelando em filmes como "Logan's Run" (1976) e "The Burning Bed" (1984).
1977 - Jacqueline Bisset
A atriz britânica Jacqueline Bisset teve um de seus primeiros papéis de destaque ao estrelar ao lado de Frank Sinatra em "Crime Sem Perdão" (1968), marcando o início de uma carreira de sucesso no cinema. Sua presença magnética e talento como atriz a destacaram rapidamente na indústria cinematográfica.
Em 1977, Bisset estrelou o filme "O Fundo do Mar", onde ficou famosa por uma cena emblemática em que surge usando uma camiseta molhada, tornando-se um ícone sexual e símbolo de sensualidade na cultura popular.
1978 - Betty Faria
A atriz brasileira Betty Faria é reconhecida por sua brilhante carreira, tendo estrelado vários filmes nacionais de grande importância e novelas marcantes. Na televisão, suas participações de maior destaque foram em "Pecado Capital" (1975), "Água Viva" (1980), "Baila Comigo" (1981) e "Tieta" (1989), onde demonstrou todo o seu talento e versatilidade como atriz.
Além de sua habilidade artística, Betty Faria também se destacou como um símbolo de sensualidade e beleza nas décadas de 70 e 80, tendo sido capa da revista Playboy duas vezes: em agosto de 1978 e outubro de 1984.
1979 - Glória Pires
A trajetória da atriz Glória Pires começou em 1972, aos nove anos, quando ela fez sua estreia na novela "Selva de Pedra". No entanto, foi a partir de sua atuação em "Dancin Days" (1978) que ela se destacou na TV e conquistou reconhecimento, tornando-se uma das atrizes brasileiras mais respeitadas da Globo e integrando o seleto grupo do primeiro escalão da emissora.
Em 1979, Glória Pires assumiu seu primeiro papel como protagonista na novela 'Cabloca', consolidando ainda mais sua posição na indústria televisiva. Desde então, ela tem sido uma presença constante e bem-sucedida nas telinhas, encantando o público com sua versatilidade e talento.
1980 - Lucélia Santos
A carreira de Lucélia Santos decolou quando ela se destacou como estrela da novela "Escrava Isaura", em 1976, com apenas 19 anos de idade. A novela alcançou sucesso em diversos países, projetando internacionalmente o talento da artista.
Em 1980, ela posou para a revista masculina Playboy, rompendo a imagem de "namoradinha do Brasil". Sua edição na revista foi um grande sucesso de vendas, o que levou Lucélia a aparecer novamente na capa no ano seguinte.
1981- Princesa Diana
Em 1981, Lady Diana Spencer assumiu o título de Diana, Princesa de Gales, ao se casar com o Príncipe Charles em uma cerimônia transmitida ao vivo na televisão, vista por milhões de telespectadores. A nova integrante da realeza, inicialmente tímida, logo se destacou por seu refinado senso de moda e sua aparência encantadora, tornando-se um ícone de estilo admirado em todo o mundo.
No entanto, foi sua bondade e calor humano que verdadeiramente conquistaram o coração de tantas pessoas, estabelecendo-a como uma figura amada e respeitada globalmente.
1982 - Xuxa
Foi no início dos anos 80 que a carreira de Xuxa decolou. Em 1982, ela fez um ensaio nu para a revista Playboy, ainda durante sua carreira como modelo. No mesmo ano, estrelou o filme "Amor Estranho Amor". As gravações ocorreram pouco antes de Xuxa iniciar seu trabalho no programa "Clube da Criança", na TV Manchete.
O desempenho de Xuxa na extinta Rede Manchete chamou a atenção do diretor Mário Lúcio Vaz, que lhe ofereceu um salário três vezes maior para apresentar um programa infantil na TV Globo, onde ela fez sucesso por muitos anos.
1983 - Maitê Proença
Maitê Proença brilhou durante os anos 80 em novelas como "Guerra dos Sexos", “Sassaricando" e “O Salvador da Pátria”. Sua presença cativante e talento versátil conquistaram o público, solidificando-a como uma das principais atrizes da época.
Além de sua bem-sucedida carreira na televisão, Maitê Proença também se destacou como apresentadora e escritora. Atualmente, Maitê Proença continua ativa em sua carreira, explorando novos projetos e desafios.
1984 - Luiza Brunet
Luiza Brunet despontou na mídia nos anos 70 e, nas décadas seguintes, consolidou-se como um dos principais nomes da moda, sendo reconhecida como um ícone de beleza e elegância, além de ganhar o rótulo de sex symbol. Nos anos 80, ela fez ensaios para a Playboy, consagrando-se como um dos grandes símbolos sexuais da época. Além disso, Luiza Brunet também se tornou uma das figuras mais marcantes do carnaval brasileiro.
Durante os anos 90, Luiza Brunet manteve sua carreira como modelo e expandiu seu talento para a atuação, participando de novelas como "O Mapa da Mina" (1993) e "Anjo Mau" (1997), além de outros projetos na Rede Globo. Atualmente, ela tem dedicado seu tempo e energia a projetos voltados para o combate à violência contra a mulher, demonstrando seu comprometimento com causas sociais relevantes.
1985 - Bruna Lombardi
Bruna Lombardi deu início à sua trajetória artística nos anos 70, participando de peças de teatro, novelas e outros programas de televisão, e logo se tornou uma das musas do Brasil. No final da década de 80 e início dos anos 90, durante o auge de sua carreira, a atriz tomou a decisão de deixar a teledramaturgia para viver nos Estados Unidos.
Desde então, sua presença nas telinhas tem sido menos frequente, embora ela continue a ser lembrada e admirada por seu talento, beleza e carisma pelos fãs e pela indústria do entretenimento.